O GeoLinTerm (Geossociolinguística e Socioterminologia no Brasil) teve início em 1996 com o Projeto Atlas Geo-sociolingüístico do Pará (ALIPA), sediado no Laboratório de Linguagem do Instituto de Letras e Comunicação da UFPA. O GeoLinTerm, na configuração atual, apresenta-se como um Macroprojeto ou Programa que abrange cinco eixos de investigação linguística: a) o ALiPA, que agora constitui um dos eixos de pesquisa, acomodando dois produtos: o Atlas Linguístico Sonoro do Pará (ALiSPA) e o Atlas Léxico Sonoro do Pará (ALeSPA), este ainda em andamento; b) o Atlas Linguístico do Brasil – Regional Norte (ALiB-Norte); c) os Atlas Linguísticos Regionais do Norte do Brasil (ALiN); d) o Atlas Linguístico Sonoro das Línguas Indígenas Brasileiras (ALSLIB); e e) a Terminologia e Socioterminologia no Brasil (SocioTerm).

No GeoLinTerm, buscam-se contemplar as mais diversas áreas da linguística, embora quase sempre se trabalhe com o que se pode chamar de linguística aplicada, assim, têm-se desenvolvido trabalhos em vários campos, como terminologia, fraseologia, geolinguística, sociolinguística, ensino e aprendizagem de língua, descrição e documentação de língua, contato linguístico, línguas de sinais, linguística de corpus, linguística computacional (como, por exemplo, a criação do primeiro atlas linguístico sonoro no Brasil, o ALISPA 1.1, em 2004).

Atualmente, após quase 30 anos, o GeoLinTerm constitui um observatório consolidado da língua portuguesa na Região Amazônica e uma referência, nacional e internacional, nos estudos da Dialetologia e Sociolinguística. As pesquisas no Projeto estão comprometidas com a descrição, análise e documentação da variação e diversidade linguísticas, sempre buscando aprofundar um entendimento mais amplo das interações entre língua e espaço territorial e social, com um olhar especial para as culturas locais e, ao mesmo tempo, atento às inovações tecnológicas.

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O Grupo de Estudos Mediações e Discursos com Sociedades Amazônicas (GEDAI), ativo desde 2010, reúne pesquisadores e estudantes da graduação e da pós-graduação interessados em investigações que se baseiam nos aportes teóricos da Análise do Discurso, com ênfase nas relações entre identidade, mídia e os mecanismos de saber e poder discutidos por Michel Foucault. As discussões desenvolvidas pelo grupo também dialogam com os Estudos Culturais, especialmente quando tratam das dinâmicas entre contextos locais e globais, enfocando os modos de mediação nas sociedades amazônicas e a construção da história do tempo presente.

 

Nos últimos anos, o grupo passou a contar com a presença de discentes internacionais, principalmente de países como Angola e Timor Leste. Essa inserção tem aprofundado os debates em torno da colonialidade e da língua como instrumento de governo, ao mesmo tempo em que fortalece as reflexões sobre ancestralidade e as heranças culturais deixadas pelo colonialismo nos territórios de língua portuguesa.

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O XXII Seminário de Pesquisas em Andamento (SEPA) será realizado entre os dias 26 e 29 de agosto, no Campus Universitário do Tocantins/Cametá (CUNTINS), em conjunto com o II Encontro de Programas de Pós-Graduação do Campus de Cametá. Nesta edição, com o tema “Oralidades, saberes e mudanças climáticas”, o evento será realizado em formato híbrido e reunirá pesquisadores e estudantes para debater questões relevantes às realidades amazônicas, visibilizando os saberes tradicionais e suas contribuições frente aos desafios socioambientais contemporâneos.

A oralidade tem sido, historicamente, uma das principais formas de transmissão de saberes em diversas comunidades tradicionais ao redor do mundo. Nas culturas indígenas, ribeirinhas, quilombolas e camponesas, o conhecimento sobre a terra, o clima, as plantas, os ciclos naturais é passado de geração em geração por meio da fala, das histórias, dos cantos e dos rituais. Com a intensificação das mudanças climáticas, causadas em grande parte pela intensa exploração dos recursos naturais, os saberes tradicionais transmitidos oralmente ganham ainda mais importância. Esses saberes,  muitas vezes ignorados pela ciência formal, revelam percepções importantes para a compreensão e enfrentamento das mudanças climáticas.

Atualmente, essas discussões, invisibilizadas pelas epistemologias ocidentais ao longo da história, têm ganhado espaço na área de Letras, que vem se engajando cada vez mais com epistemologias outras, voltadas à valorização dos saberes locais e das narrativas orais. Nesse contexto, o XXII SEPA e o II Encontro de Programas de Pós-Graduação do Campus Universitário do Tocantins/Cametá se apresentam como um importante espaço para refletir e fortalecer o diálogo entre conhecimento científico e saberes tradicionais, contribuindo para uma abordagem mais comprometida com a justiça socioambiental diante dos desafios impostos pela crise climática.

 

 

As pesquisas do grupo têm como base o dialogismo do Círculo de Bakhtin, que compreende a linguagem como fenômeno social, ideológico e interativo. O grupo também se apoia em teóricos que dialogam com essa vertente, reforçando o caráter sociológico e valorativo da linguagem.

O DIEL busca contribuir para o aprimoramento das práticas pedagógicas e para a formação crítica de professores, promovendo pesquisas que integrem teoria e prática no ensino de línguas, sempre ancoradas no diálogo e na interação social.

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Criado em 2017, o Grupo de Pesquisa em Discurso e Relações de Poder (DIRE) é composto por pesquisadores e estudantes de Iniciação Científica das áreas de Letras, Linguística, Literatura e Ciências Sociais da Universidade Federal do Pará (UFPA). Um de seus objetivos é descrever/interpretar como se inscreve discursivamente a relação entre construção e legitimação dos direitos das minorias, considerando a relação poder/saber/resistência/representatividade.

Este grupo de pesquisa pretende oferecer contribuições significativas à análise e descrição dos mecanismos discursivos de manutenção/mudança das relações de poder entre classe dominante e minorias sociais.

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